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Ontem foi dia de cumprir promessas. Andávamos há meses para combinar um jantar com um casal amigo. Prometemos que os íamos levar ao nosso restaurante preferido – O Mercado, no Mercado Ferreira Borges.
A mesa estava marcada para as 19h30, chegamos uma hora depois. Típico. Ao sair do parque de estacionamento deparámo-nos com um ambiente de boa disposição e felicidade. A praça do Infante D. Henrique estava cheia de convidados da edição deste ano da Essência do Vinho, uns com copos ainda meio cheios, outros com garrafas já vazias. Era o Porto no seu melhor.
Entramos, entretanto, para o restaurante. Mesa já marcada e à nossa espera, mesmo no centro da sala. Fomos, como já é hábito, recebidos com a simpatia característica de todos os funcionários. Carta na mesa, prontos a escolher as fantásticas tapas para entrada. E aqui começou a desgraça. A mesa de um momento para o outro encheu-se com a sertã mista, os rissóis “tipo Capa Negra”, as espetadinhas de queijo provolone panado, os croquetes de alheira e pãezinhos de mozzarella e fiambre. Tudo deliciosamente acompanhado pela famosa sangria tinta.
Entre conversas de amigos e o futebol a noite foi passando. Mais um jarro de sangria vinha a caminho e claro a famosa francesinha em massa de pizza não podia faltar. Neste momento os nossos “convidados” já comentavam o quão fantástica estava a ser a experiência – nós avisamos que valia bem a pena!
O staff ia passando, todos com espírito descontraído, de quem estava a divertir-se tanto como nós. Pedimos as sobremesas, todos queriam provar o iogurte grego com morangos confitados mas, por sugestão de um membro do staff, acabámos também por pedir a mousse de chocolate que nunca tínhamos provado. Bem, o iogurte grego continua a ser para nós o ex libris das sobremesas do restaurante mas a mousse é qualquer coisa de fenomenal.
O Mercado, mais uma vez, voltou a não desiludir. Não é um restaurante que vá na onda das modas mais refinadas dos dias de hoje. É sim, um local autêntico e descontraído onde até a decoração ajuda à boa disposição. Já se imaginaram a jantar numa mesa que já foi uma palete? Ou sentados numa cadeira que foi um bidão? No Mercado tudo isto é possível.