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O dia estava de sol, ideal para aproveitar o que a Invicta tem de melhor.
Decidimos ir ao Mercado Bom Sucesso lanchar com os amigos e pôr a conversa em dia – anda tudo cheio de novidades.
Depois de duas voltas ao mercado para conseguir um lugar de estacionamento – sim, é mesmo muito difícil estacionar no Porto –, lá conseguimos um mesmo ao lado, mas nem esse foi fácil de “conseguir”. Fomos disputados por dois arrumadores! Uma senhora na faixa dos 60 (vamos chamar-lhe Maria), “estacionou-se” no meio do nosso lugar enquanto discutia com um outro senhor, também arrumador, a quem pertencia aquela parcela de “território”. Depois de estacionarmos o carro tentamos amenizar o ambiente ao dar a (merecida?) moeda da praxe a cada um dos dois. Pelo meio promessas de protecção ao carro e acusações mais feias que mostravam claramente que isto era a rotina deles.
O mais engraçado aqui é que estes arrumadores “assinaram” um tratado que delimita o território de cada um e não há cá cedências! A Dª Maria fez sempre questão de relembrar o “colega” que ele estava “para lá da fronteira”. Um verdadeiro Tordesilhas dos tempos modernos!
Bem, depois desta animação seguimos em direcção ao Bom Sucesso. Nunca tínhamos ido lá com tempo suficiente para apreciar o espaço com “olhos de ver”. Começámos pelo piso inferior e em meia dúzia de passos já estávamos sentados. Dar de caras com a Leitaria da Quinta do Paço tem destas coisas.
A Leitaria da Quinta do Paço é já uma marca na cidade do Porto. Os famosos éclairs com chantilly artesanal e com as mais diversas coberturas não podem falhar numa visita à Invicta. Lisboa tem os pastéis de Belém, nós temos os éclairs da Leitaria...
Num menu de 1,20€ pedimos um café e um mini-éclair. Tivemos oportunidade para provar de frutos vermelhos, limão e chocolate. O melhor? Bem, não conseguimos decidir, mas sugerimos que os visitem no novo espaço deles no Mercado Bom Sucesso que está fantástico e para além da pastelaria encontram uma banca dedicada ao pão e à venda de manteigas artesanais.
Entretanto, já tinham passado duas horas e viemos embora. À chegada ao carro fomos reconhecidos pela Dª Maria que ainda se lembrava da nossa cara e gentilmente perguntou “está tudo bem não está? Eu disse…”. Gentes do Porto são únicas!
Por Tiago Pinto